Certificado Energético: O impacto direto na venda da sua casa
- Ana Carolina Santos
- 25 de mai.
- 2 min de leitura
O certificado energético tornou-se um elemento central no mercado imobiliário português. Mais do que uma obrigação legal, é hoje um fator determinante para o valor, atratividade e sucesso de uma transação imobiliária. Neste post, explico de forma clara como o certificado energético pode influenciar a venda da sua casa e que estratégias adotar para tirar o máximo partido deste documento.
O que é o certificado energético e porque é obrigatório?
O certificado energético avalia a eficiência energética de um imóvel, atribuindo-lhe uma classificação numa escala de A+ (muito eficiente) a F (pouco eficiente). Este documento é obrigatório:
Desde 2008 para edifícios novos;
Desde 2013 para todos os imóveis colocados à venda ou arrendamento.
Sem este certificado, não é possível legalmente vender ou publicitar um imóvel.

Uma boa classificação energética valoriza o imóvel, reduz custos e torna-o mais competitivo no mercado.
Como o certificado energético influencia a venda
A classificação energética do imóvel pode impactar diretamente:
Valor de mercado: Imóveis com melhor classificação (A+, A, B) tendem a ser mais valorizados.
Apetência do comprador: Casas eficientes são mais procuradas devido a custos energéticos mais baixos e maior conforto.
Negociação: Uma classificação baixa pode ser usada pelo comprador para baixar o preço.
Benefícios fiscais: Imóveis eficientes podem usufruir de reduções no IMI e IRS.
Vantagens de uma boa certificação energética
Menor consumo de energia e contas mais baixas.
Acesso a benefícios fiscais.
Contribuição para a sustentabilidade ambiental.
Maior facilidade e rapidez na venda.
Imóveis com sistemas solares e bom isolamento são mais atrativos.
Como melhorar a classificação energética do imóvel
Investir na eficiência energética pode ser um fator decisivo para valorizar a sua casa. Algumas medidas recomendadas:
Substituição de janelas: Opte por janelas de alumínio com corte térmico ou PVC A+, vidros duplos e caixa de ar ≥ 16 mm.
Isolamento de paredes: Utilize lã de vidro, lã de rocha, poliuretano, poliestireno ou cortiça.
Águas quentes sanitárias: Instale painéis solares ou esquentadores inteligentes.
Produção de energia: Considere painéis solares fotovoltaicos.
Climatização sustentável: Prefira sistemas de ar condicionado eficientes e ventilação adequada.
Escala de Classificação Energética
Classe Energética | Eficiência | Impacto na venda |
A+ / A | Muito elevada | Muito valorizado |
B / B- | Elevada | Valorizado |
C | Média | Neutro/Negociável |
D / E / F | Baixa | Desvalorizado |
Conselhos práticos
Solicite o Certificado Energético antes de colocar o imóvel à venda.
Invista em pequenas melhorias para subir a classificação e valorizar o imóvel.
Destaque a classe energética nos anúncios e durante as visitas.
Consulte um profissional qualificado para identificar as melhores soluções de eficiência energética.
Informe-se sobre apoios e incentivos à reabilitação energética.
Para refletir
O Certificado Energético não é apenas um requisito legal, mas uma poderosa ferramenta de valorização imobiliária. Um imóvel eficiente destaca-se, atrai mais interessados e pode ser transacionado por um valor superior, além de contribuir para a sustentabilidade e o conforto dos futuros ocupantes.